terça-feira, 19 de setembro de 2017

Rabisco da madrugada

Um rabisco na linha espaço tempo faz compreender-se o todo
Quando eu rascunho minhas emoções em um papel
a tinta escorre entre meus dedos como uma experiencia nova,
do isto ou aquilo, que toca este som do meu coração
nas batidas frenéticas de um tambor em um ritmo único
de vivencias não vivenciadas, mesmo estando em um local de almas perdidas
do qual eu estou acostumada, talvez aquele, extinto de sobrevivência,, de selva e de juba
estejam enraizados de forma mais semântica, serena, quase interceptável
em forma feminina.
Mas ainda sim os prazeres oprimidos retraídos, são formas de benevolência da alma daquilo que se pode ou não pensar, fazer ou executar.
Dá se sentido ao pensamento no sentido pensar, ousar, fazer, desafiar, estar, sentir a ação por consequência ou inconsequência, de um espirito velho de vinte e poucos anos, ou adolescente de quase trinta, faz-se sentir vivo e incrédulo, por estar em situação de êxtase ou adolescência, mas ainda sim coragem, sim aquela coragem que os paradigmas e velhice nos tira, aquela de realizar os desejos incrédulos do fundo de sua alma, que você não tem coragem de pronunciar.
São tantos olhos perdidos como os meus, tantos reflexos  perdidos, sódicos como as minhas e tantas palavras denegadas como as minhas que o sentimento de unidade e compreensão, descaracteriza a vergonha e o descontentamento de tentar ser algo que apenas agrade para ser de fato aquilo que é.
E na confusão do certo ou errado, eu escuto as palavras, banhadas por águas auspiciosas que quase
escapam por entre os verdadeiros sentidos daquilo que são de natureza própria,
e talvez somos aquilo que não queremos ser, ou somos aquilo que somos e esperamos que os outros sejam, de nós ou do  que pensamos ser de nossas verdades ou de nosso senso e visão de mundo. A verdade unica de nossa alma só nós podemos ver e poucos podem se acostumar ou se permitir,fugir dos padrões do que é razão, mas a razão que "só os lucos sabem".

Eu

.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

a poesia pede passagem





Há apenas uma vida só
e cada instante se torna constante e inconstante
nesse espaço tempo que produzimos
o que somo, o que realmente queremos
a nossa voz, reprimida
esquecida, barganhada de muitas lutas particulares
me tornei conscientizada do conhecimento 
absorvimento de tudo no mundo
o meu mundo, que crio e recrio
distribuindo sorrisos, e esta espetacularidade pode assombrar
como controlar aquilo que não pode ser controlada
minhas crenças estão além destes muros que só você vê
E deixei de acreditar que esta louca metamorfose não é um momento
é sim o que eu sou
constante mudança perturbadora
apenas para quem não consegue acompanhar.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

A PINTURA







Nós estamos jogando tudo fora,
Tudo o que chegamos a construir e sozinhos mesmo estando juntos
Tudo que se encaixava, completava, falava
No silencio que consome o que costumavamos conversar
Jovem de mais para tantas coisas sérias
A vida não pode ser levada tão a sério
Mas estou com problemas nesse porto seguro
Esta ficando desconfortável observar esses navios
Eu que achei que não precisava me apoiar em nada
descobrir que preciso de algo que me traga de volta
porque não tenho mais assuntos ou coisas espetaculares,
E talvez eu fique procurando no fundo algo para me agarrar
Para que eu
me sinta melhor com tudo isso
Se aos poucos eu deixo um pedaço de mim para tudo dar certo
Você é uma bela pintura na parede de um museu
Essa mania de querer ter aquilo que pode não te pertence
Feito para se admirar não para ter
E eu misturei suas cores, eu borrei sua linha
Eu preciso me reconstruir e acreditar, te colocar na parede certa
e te observar de longe, onde é mais seguro
Para não te perder de vista.

Capitú por Capitú

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

RASCUNHO



Nestas palavras doces como veludo encobrindo toda a luxuria
Que faz parte de nós, o jeito como toca na taça, o vinho fica mais saboroso
Porque talvez não seja sorte e me viciei nesse azar 
nesse jeito que nada explica, evolvente como uma dança
tudo o que você faz me lembra a mim mesma
como pode? tudo pode ser tão interessante no segundo em que você fala.
E a vida é uma aventura e ela pode ter a coragem de dizer "não quero"
e se jogar e jogar de novo naquilo que ela não sabe e não faz sentido
Porque nada tem graça se não estiver envolvido nos seus dedos
nos seus lábios, tão proibidos de tocar, de beijar
E ascende de novo e de novo sem motivo ou explicação
Este tal sinal de inteligencia e diplomacia de ser camaleoa
como se estivese a espreita de sua pobre presa, como pode,
e talvez estas contrações ventriculares sejam muito prematuras 
para despertar algum intersere em tudo isso
o segredo esta nas taças, cada gole, uma historia, um verbo, um sujeito
um nome, mas nada é certo. Mas este jogo eu já jogo a um tempo
quando deixou de ser tão interessante para virar maneira de se viver.
Neste universo paralelo, nós jogamos alto sem arrependimento, vontades expostas, sem cartas na manga, um baralho limpo, é uma dança que os passos ja sei de cor, só
não consigo entender, o que ainda me atrai, mas jogo seu jogo tão bem
Goto de joga-lo, esta escrito nos seus olhos de capitú, que há tanta bagagem em suas coisas,
que não estamos esperando por  finais felizes, mas nos revolucionarmos sempre uma vez mais, 
me vi em seus olhos, e tudo ficou perigoso de novo, meias palavras, um segredo a mais...
Capitú por Capitú

domingo, 15 de maio de 2016

Agora eu sei




Para todas as fomas de amor e de amar,
as que deixam marcas invisíveis e visíveis.
Que metamorfose passamos a cada sonho deixado para trás.
Que essas camadas não sejam grosas, que possam perfura-las.
E a saudade que escorre destes olhos grandes seja saudável a alma,
algo de mim ficou em um momento que não acho
mas não esta completo agora.
O poeta não é poeta se não sofrer,
a inspiração esta no sorriso e nas lagrimas que te dei. 
Sentir é doe e saber que foi verdadeiro.
O que eu sou nesse espaço tempo no momento agora
esta calmaria pertence a mim mas meus trovoes e minha ondas fortes
batem neste porto, atraio o dificil e desafio-me. 
Desafie-se, se ame, machuque permita-se machucar
Sinta-se vivo, no fim a dor vira poesia.

Capitú por Capitú

domingo, 24 de janeiro de 2016

Antiga e erronia fé





Aquele segredo em seu peito que será eterno
apenas nas minhas mais doces lembranças que é onde tudo 
encontra um sentido mais bonito do que estas pobres palavras podem lhe dar.
Se houvese um jeito iria mandar-lhe todos os poemas do mundo
pois em algum estaria registrado o que eu sinto e sei que você leria.
Me diria que não é platônico, e que esta sentado naquela mesa
de nosso velho bar ouvido o jazz e tomando o de sempre.
E as estrelas continuam anunciando a noite para pessoas como nós
ousadas, corajosas, bêbadas, despudoradas e felizes. 
Que bebemos nossas noites e cuspimos gargalhadas, que não eramos um casal
eramos apenas bons amigos se nossos corações não tivessem nos traído.
Queríamos por na ponta do lápis ou inventar alguma van filosofia para
justificar toda aquela loucura e assim sem matemática
achar uma formula que a fizesse durar para sempre.
Fomos eternos dentro daquelas noites, fomos eternos naqueles lugares.
Há tempos não vou aquele bar, revive algo em mim que não sei controlar então me pego
escrevendo uma canção ridícula sobre o quão se pode ser feliz
sem se ter nada apenas a insana vontade de viver uma paixão.

Capitú por Capitú

domingo, 6 de setembro de 2015

"Que toda a calma de seus olhos invada minha alma
tire de mim os medos os receios os preceitos
Desfazer o nó em meu peito é carga pesada
não quero deixa-la chegar assim
quero acordar dias ao seu lado sorrir o seu sorriso
beijar o gosto de felicidade de seus lábios
por um momento eu esqueci que a felicidade
acontece nas pequenas coisas da vida
que esse encontro não seja o acaso
mas o acaso do destino que cruzou
uma vez mais minha esquina com a tua
que os passos sejam grandes
 pois os sonhos que estão em nós não são pequenos
Eu te amo no silencio da minha alma
e se faz no verbo em suas palavras
mas que seja infinito enquanto dure".


Capitú por Capitú